Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau

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A Comissão Nacional de Eleição - CNE, recebe na manhã de 23 deste mês, domingo, os materiais eleitorais para Eleições Legislativas que foi marcado para o dia 10 de março de 2019, a bordo do avião fretado pelo PNUD. 

O Presidente da República, José Mario Vaz, fixou para 10 de março de 2019 a realização das Eleições Legislativas. O anúncio da data feito através do decreto presidencial n°20/2018, publicado no início da tarde desta quinta-feira, 20 de dezembro.

O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambú, afirmou que os trabalhos de recenseamento eleitoral na diáspora estão a decorrer com “total normalidade e bem organizado” o que já não se observa em Franca, onde, notou, “há alguns constrangimentos” derivado de falta de sintonia entre a embaixada guineense e os elementos da equipa técnica enviada de Bissau.

“A entidade encarregue de fazer o recenseamento não recebeu o apoio da embaixada local, mas alguns cidadãos do nosso país disponibilizaram apoios para facilitar os trabalhos”, referiu Pedro Sambú.

Segundo José Pedro Sambú, este ritmo do processo de inscrição dos guineenses na diáspora deve-se, em grande parte, a apoios prestados pelas representações diplomáticas da Guiné-Bissau, câmaras municipais, associações   e alguns cidadãos guineenses.

O presidente da CNE, que esteve recentemente duas semanas em Portugal e em França, em missão de supervisão do recenseamento, considerou necessário reforçar os ‘kits’ nestes dois países da Europa.

A mesma recomendação foi feita pelos responsáveis da CNE que estiveram no Senegal, na Gâmbia e na Guiné-Conacri, para superar as dificuldades e, consequentemente, atingir aproximadamente os números de eleitores previstos em cada um destes países.

Também constataram uma “fraca campanha de informação” aos cidadãos guineenses nesses países, sobre o andamento do recenseamento de potenciais eleitores.

 

A porta-voz da CNE, Felisberta Moura Vaz a também secretária-executiva adjunta do órgão gestor das eleições disse que na Gambia e no Senegal as brigadas têm funcionado com alguns constrangimentos devido à falta de meios logístico e financeiro para permitir a movimentação dos brigadistas de uma zona para outra. Informou igualmente que devido à falta de meios financeiros, o processo ficou parado em Banjul durante um dia.

Na Guiné-Conacri, por exemplo, Idrissa Djaló, secretário-executivo adjunto da CNE, diz ter recebido dos brigadistas as informações de que a única brigada disponível em Conacri conseguiu cobrir, até final da sua estada, em missão de supervisão do recenseamento eleitoral naquele país, toda a cidade e arredores, registando quatrocentos e dez eleitores (aproximadamente 13%) num universo de três mil e cem previstos.