Portugal formalizou este sábado, 23 de fevereiro, a entrega de último grupo de materiais eleitorais à Comissão Nacional de Eleições - CNE, para as eleições legislativas de 10 de março.
A formalização da entrega dos materiais ocorreu dois dias depois de a CNE ter recebido do governo guineense os cadernos eleitorais definitivos, com setecentos e sessenta e um mil e seiscentos e setenta e seis potenciais eleitores (761.676 mil). O ato foi testemunho pela comunidade internacional, em partícula a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental-CEDEAO e a União Africana (UA).
José Pedro Sambú, Presidente da CNE, recebeu de Portugal 951.516 mil boletins de voto, 6. 400 mil atas constituintes, 64.000 mil atas sínteses, 6.400 mil listas próprias dos votantes, 64.000 mil minutas de protestos e reclamações, 6.400 mil folhas de descarga dos votos obtidos, 6.400 mil folhas de descarga obtidos por sexo e 3.500 mil carimbos para as mesas de voto.
No seu breve discurso, após a assinatura e troca dos dossiês, José Pedro Sambú realça a contribuição de Portugal no processo eleitoral guineense e sublinha, no entanto, o percurso daquele país, sobretudo nas relações multissecular de cariz histórico, social, cultural e político.
Para o presidente da CNE, este percurso sempre uniu, de forma umbilical e sem reservas, a Guiné-Bissau com Portugal, fato que, na sua observação, acaba por se traduzir numa “pedra angular”, para salvaguarda de vontade e determinação do governo português, em contribuir cada vez mais e melhor, para afirmação e fortalecimento dos pilares do Estado guineense, bem como da democracia representativa e do bem-estar social das populações. Com a entrega, hoje, de último grupo dos materiais eleitorais à CNE, José Pedro Sambú reafirma, assegurando que a logística “está completamente garantida”. “Caminho está trilhado, para redobrarmos de forma abnegada e árdua, os esforços conjugados com vista ao intrínseco cumprimento da agenda eleitoral e que o dia 10 de março seja o dia das eleições legislativas na Guiné-Bissau”, sublinha, expressando a sua gratidão à comunidade internacional outros parceiros, pelos apoios e contribuições dados à CNE e ao país.
Por sua vez o embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, António Alves Cardoso, diz esperar umas eleições pacificas sem grandes situações que eventualmente possam vir dos partidos políticos.