CNE apresenta política do género para o horizonte temporal 2025-2030

A Secretária Executiva Adjunta da CNE e Coordenadora do Gabinete do Género e Inserção Social, Dra. Felisberta Mora Vaz, ao presidir a sessão de encerramento do atelier de apresentação da política do género da Comissão Nacional de Eleições para o horizonte temporal 2025-2030 enalteceu o empenho de todos os participantes nesse encontro tendo-lhes solicitado ao mesmo tempo para disseminarem os conteúdos debatidos nesses dois dias.

Vocês são a nossa fala e façam chegar isso a toda a gente”, exortou anunciando que com o apoio do Programa das nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, a CNE vai colmatar este ano algumas situações construindo rampas de acesso às cabines de voto para os deficientes o que lhe fez receber ovações dos participantes.

“ O trabalho do gabinete do Género e Inserção Social da CNE desde a sua criação em agosto de 2019 revelou comprometimento e seriedade o que nos permitiu obter resultados bons”, sublinhou, acrescentando que apesar de faltar ainda muito por fazer mas é importante a consolidação do que foi feito ao longo desses anos.

Para finalizar Dra. Felisberta Mora Vaz prometeu igualmente que da próxima vez a CNE vai arranjar um interprete para as pessoas surdas e mudas para que todos estejamos no mesmo nível de compreensão.

Entretanto, já na sessão de abertura do evento, dia 27, o Secretário Executivo Adjunto da CNE, Dr. Idriça Djaló, enfatizou a importância do atelier e exortou às participantes a se empenharem no máximo durante esses dois dias, 27 e 28 do corrente mês, nos debates sobre a apresentação da política da CNE sobre o género e a necessidade de todos trabalharem para que em 2030 possamos alcançar os objetivos visados.

Dr.  Idriça Djaló fazia referência aos dois objetivos que derivaram na criação da unidade de género e inclusão social pela CNE em agosto 2019 que visa melhorar gradualmente a participação das mulheres na vida política e eleitoral. Outro desígnio do Gabinete é a efetiva participação das mulheres nos processos eleitorais, tanto como nas condições de eleitores, candidatas, observadoras eleitorais e funcionárias da CNE.

Participaram nesse atelier seis organizações que trabalham em defesa do género e inclusão social.

O Gabinete do Género e Inserção Social da CNE tem como grupo alvo os técnicos da CNE, CRE’s, GTAPE, Plataforma política das mulheres, organização da sociedade civil, organizações juvenis, jornalistas e partidos políticos com assento na ANP.